Opcionais: em quais vale a pena investir?

Confira esta leitura obrigatória.

Você ama carros e a primeira coisa que faz quando adquire um novo, é ter aquele impulso de correr atrás de acessórios. Mas aí que vem a questão: será um bom negócio, já que os acessórios não vão ser valorizados em geral na revenda? Ou então, vale a pena tirar da concessionária com estes “upgrades” ou comprar na versão básica e instalar os acessórios (opcionais) depois? Bom, isso depende também do perfil do comprador. Mas em uma análise básica, aqui vai uma relação de opcionais e sua viabilidade ou não.

Direção assistida (hidráulica ou elétrica)

Disparado, o equipamento mais pedido pelo consumidor. Quem só conhece carros com direção sem assistência (seja ela hidráulica ou elétrica) pode pensar que é frescura. Mas basta uma voltinha com um carro equipado que tem este “plus” para nunca mais querer voltar para o trabalho braçal do carro sem direção assistida. Revender um carro assim, só com um bom desconto. Afinal, o interessado pode conseguir algo similar e mais equipado pelo mesmo preço.

Ar-condicionado

Há alguns anos, o ar-condicionado era raro em carros de entrada. Mas hoje só passa calor quem quer. Por outro lado, na hora de revender, o valor a mais que a loja pode dar com o opcional é irris[ório em relação ao que você investiu.

Trio elétrico

O famoso trio é composto pelo conjunto de vidros, travas e retrovisores elétricos. Todos, indiscutivelmente, úteis no dia-a-dia. Porém, agregam pouco no valor ao carro. É sempre melhor comprar um que já venha instalado de fábrica. Mas um bom modelo de entrada sem esses equipamentos não deve ser desprezado. Diferentemente da direção hidráulica e do ar-condicionado (caros e complexos), o trio é barato e pode ser instalado depois da compra do carro, sem grandes adaptações. De qualquer forma, é bem procurado no mercado de carros usados.

Central multimídia

Muitos não abrem mão de um sistema de som moderno, mas é um dos opcionais que não vale a pena nem retirar da concessionária instalado, nem quando for revender, porque agrega pouquíssimo valor.

Banco de couro

O banco de couro (ou sintético, na maioria das vezes) tem tido cada vez mais consumidores, que não aceitam mais sentar em bancos de tecido. A principal vantagem é a limpeza. Infelizmente tenho visto couros de baixa qualidade, que mais parecem os antigos estofamentos de vinil. Assim como o sistema de som, pode ser fator decisivo na revenda sim, mesmo contra minha vontade, já que prefiro um bom e confortável tecido aveludado.

Equipamentos de segurança

Nosso mercado está amadurecendo nesse quesito, mas em passos lentos. Em países de primeiro mundo, há tempos os carros são equipados com airbags, freios ABS e controles eletrônicos de estabilidade e tração.

Itens que são essenciais, e que por isso, agregam muito. Afinal, segurança não tem preço. Na revenda, há uma boa aceitação de carros que têm este “upgrade”, principalmente quando quem vai adquirir é o perfil família.

Transmissão automática

Algumas categorias são “obrigadas” a ter câmbio automático. Sedãs médios e SUVs com câmbio manual são raros e ruins de revenda. Se você é daqueles que não gosta de perder muito dinheiro na venda, saiba que essa é uma tendência irreversível. E cada vez mais o consumidor quer se livrar do pedal de embreagem.

Teto solar

Acontece algo curioso no mercado de carros usados: se o consumidor se decide por um modelo com teto solar, ele não quer saber de versões sem esse opcional. O VW Golf, por exemplo, e tantos outros modelos como Jetta, Fusion, Azera e outros, sofrem com isso. Como o preço de tabela é o mesmo para as versões, quem tem teto solar não tem esse item valorizado e agregado ao valor final.

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